Por meio do programa de Responsabilidade Corporativa da IBM, chamado IBM Volunteers, tive contato com o Instituto Ayrton Senna, cujo trabalho sempre admirei, por compartilharmos da mesma visão: a de que a educação ajudará o Brasil a ser um país melhor.
No meio do ano, começamos uma conversa e descobrimos que eles tinham uma necessidade de otimizar processos na qual poderíamos ajudar. Durante o ano, milhares de estudantes que participam de projetos do Instituto em diversas parcerias com escolas de todo o país respondem a um questionário sobre suas competências socioemocionais. Construído pelo Instituto com base em diversos conhecimentos científicos e experiências educacionais, esse instrumento apoia educadores a conhecerem o potencial e os desafios de suas turmas para promover o desenvolvimento pleno.
Sem expor cada estudante nem divulgando ou utilizando dados pessoais, o questionário é um importante aliado para o mapeamento das principais necessidades das redes de ensino e apoia as etapas de planejamento de ações pedagógicas que sejam realmente impactantes. Mas, evidentemente, é um grande desafio tabular todas as informações e oferecer devolutivas compreensíveis, que de fato auxiliem os educadores a identificar quais estratégias devem implementar a partir dos dados.
Juntei alguns desenvolvedores da IBM, com a mesma paixão por esse propósito e criamos uma prova de conceito de uma solução totalmente digital, nascida já na nuvem da IBM, que usa uma ferramenta de visão computacional em código aberto. Por meio de uma simples foto do questionário respondido, ela identifica as respostas e atualiza automaticamente o banco de dados do Instituto, permitindo insights em tempo real. Este processo levava normalmente mais de um mês para ser contabilizado manualmente.
Estamos muito felizes de dar os primeiros passos desse projeto em parceria com o Instituto Ayrton Senna, que irá beneficiar milhares de crianças, jovens e educadores em todo o país. Para mim, a educação é um dos principais meios de melhorar a qualidade de vida da população. Quando aliamos isso ao potencial transformador da tecnologia, o ceu é o limite!